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terça-feira, 23 de setembro de 2008

PIMENTAS FALSAS

Sem tempero, a vida e as receitas não têm graça. Para mim
uma pimentinha dá vida e sabor a tudo. Pesquiso muito a
respeito e quero compartilhar minhas descobertas com todos.
Vou começar por uma que eu considero a mais exótica de
todas, a PIMENTA-ROSA.

Algumas sementes, bagas, frutas e até folhas chamadas
“pimentas” não poderiam receber essa denominação. É o caso
da pimenta-de-macaco,
que nasce na região do cerrado,

e da pimenta-rosa (confundida com a pimenta-do-reino rosa),
que é o fruto da nossa aroeira, árvore típica da vegetação atlântica.
Na sua versão em pó, é conhecida por sancho e tem grande uso
nas culinárias japonesa e mediterrânea. Na França, onde é
muito apreciada (e cara!) recebe o nome de poivre rose.
(www.ciadaservas.com.br)



A PIMENTA-ROSA
A pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius), muitas vezes
confundida com a pimenta-do-reino, não pertence à família
das pimentas. Trata-se da fruta (de tamanho semelhante ao da
pimenta-do-reino) da aroeira (Schinus molle) que, apesar do
aroma de pimenta, apresenta sabor levemente adocicado e
ardência bem delicada (quase imperceptível).
Há outra variedade de aroeira, conhecida como
aroeira-de-capoeira ou aroeira-vermelha (Schinus
terebinthifollus) que também produz a pimenta-rosa. Deve-se
tomar cuidado pois algumas variedades, como a aroeira-brava,
causam alergia e urticária.
A aroeira é nativa da América do Sul e seus frutos são
comuns na cozinha francesa, daí ser conhecida como poivre
rose (pimenta-rosa em francês).
Só há pouco tempo passou a fazer parte da culinária
brasileira, que até então exportava a pimenta-rosa para a
Europa e depois importava. Pela baixa ardência não é usada
como condimento e sim como elemento de decoração. Por outro
lado, dá um sabor especial na preparação, pois quando as
sementes são mastigadas nota-se a suave ardência. (culinária
terra)

As pimentas e a história



Quando Colombo e Cabral aportaram no novo mundo, encontraram plantas que hoje são cultivadas no mundo todo. Um exemplo disso são as pimentas e os pimentões.
Os registros mais antigos do consumo de pimentas datam de aproximadamente 9 mil anos, resultado de explorações arqueológicas em Tehuacán, México. Outros sítios arqueológicos pré-históricos (2500 a.C.) são conhecidos no Peru, nas localidades de Ancon e Huaca Prieta. O cultivo de pimentas era uma característica de tribos indígenas brasileiras quando do descobrimento do Brasil.
Com a imensa variabilidade de pimentas nativas, certamente pode-se supor que diversas tribos cultivavam e colhiam pimentas; e o plantio de pimenta por tribos indígenas continua até hoje, como entre os índios mundurucus, da bacia do rio Tapajós.

http://www.cnph.embrapa.br/capsicum/historia.htm

Um comentário:

Tânia disse...

Márcia, amei este post! Não sabia sobre a pimenta rosa (que na verdade nem é pimenta!).
Que bom que vc partilha tantas informações com a gente!
Beijão

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