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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Uma verdadeira união de amor



Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o
casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é
preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter
à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte
história: 'Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia
as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto. Meu pai correu até ela,
levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela
já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo
olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão,
quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados. Na hora do sepultamento,
papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida
emoção: '- Meus filhos, foram 55 bons anos... Ninguém pode falar do amor
verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por
tanto tempo. Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

'- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos
toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a
alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do
outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns
hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e
perdoamos nossos erros... Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês
sabem por que?

- Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me
enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa
situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que
ela sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos
cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: - Está
tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa. Este foi um bom dia'.

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro
amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo,
mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas
realmente comprometidas. Quando o mestre terminou de falar, os jovens
universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que
não conheciam. (Fato verídico)

Reflexão: O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por
todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem
alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada. 'Quem caminha sozinho pode
até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará
mais longe...'

Texto: desconheço a autoria
Foto: www.meu.cantinho.nom.br/fotos3/casal_idoso.gif

3 comentários:

Neide Franco disse...

Que bonito Abelhinha, o verdadeiro amor eé total doaçao, despojado de esgoísmo. Adorei! Que bom se pudessemos ter este despreendimento, e nos doar mais. Beijos e boa noite.

DOIDINHA DA SILVA disse...

Nossa, que vontade de chorar que me deu....
Lindo este post !

Nazaré Domingues disse...

Olá Márcia,fiquei orgulhosa de ver minha foto ilustrando sua receita.Estou com um saco cheio de cidra aqui em casa pra fazer doce,adoro fazer e sair distribuindo.Quase ninguem mais faz esse tipo de doce,né?Não podemos deixar morrer essas coisas!Um abraço!

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